
Luís Sérgio da Silva lacerda, poeta, artesão, artista plástico, ator, compositor... nasceu no dia 07/03/68 na cidade de Afuá, no estado do Pará. Filho de Crisóstomo Gomes Lacerda e Ordalita da Silva Lacerda.
Seus primeiros trabalhos começaram a ser produzidos em Afuá, aos 8 anos de idade. Nessa época já ajudava sua mãe (professora primária) a confeccionar versos e frases para cartazes e elaborava redações. Sua primeira participação em um grande concurso de poesias aconteceu no 1º Festival do camarão em sua cidade natal, onde foi agraciado com uma coleção de livros de Literatura Brasileira, entre eles: Cecília Meireles, Carlos Drumond de Andrade, Fernando Sabino, Clarice Lispector, Vinícius de Moraes...
Seu envolvimento com a poesia se intensificou a partir de 1984 quando passou a residir em Belém do Pará, onde se reunia aos domingos com os "pensantes" na antiga "feira do açaí" que era um point daqueles que marcariam a história cultural conteporânea paraense.
Desde então vem participando de inúmeros eventos culturais:
*Concurso nacional de poesia - 1988 ;
*Antologia poética de cidades brasileiras - Onde ficou entre os 10 melhores do país;
*Sociedade dos poetas vivos - Belém PA;
*2º encontro dos poetas da vila - Agraciado com o 1º lugar com a poesia "acorda";
*Menção honrosa da APLI, com "mensagem a poesia";
*1º lugar em poesia e redação - 2ª semana dos estudantes universitários de Barcarena, com os temas: Amazônia em versos.
Desde de 2000 vem participando da "Paixão de Cristo, paixão da Anmazônia" em Barcarena, como ator, figurinista.
Em 2007 participou da 1ª cavalgada cultural de "Santo Antônio do Descoberto" em Goiás, com recital de poesias: índio, arte e paixão...
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ACORDA
Acorda manhã, quem está dormindo
Acorda o silêncio
E faz dormir o barulho de cada homem...
Acorda manhã, acorda...
Me faz a brisa tocar
Me lava o rosto com a lavra dos campos
Acorda manhã, acorda...
Os trabalhadores da vida
Acorda os passos das estradas nuas de asfalto
Alegria do sentido sentir
Me faz cada esforço, valer uma vitória
Acorda manhã, acorda...
Acorda a fraternidade
A paz
O riso de um sorriso
O carinho dos pais
O entendimento no país
Acorda manhã, acorda...
Me deixa sentir a felicidade
O amor
E por fim, um pedido...
Acorda manhã, quem está dormindo
E faz dormir o barulho de cada homem
Lavando os seus rostos
Com a lavra dos campos silvestres.